Teolatria

No Teolatria você encontra diversos estudos bíblicos em slides (power point) para baixar, além de muitas pregações, sermões expositivos, textuais, temáticos em mp3, dos pregadores da IMVC - Vilhena/RO: Pr. Cleilson, Pb. João, Pb. Alex, Pb. Wesllen Ferreira, irmã Clair Ivete e pregadores convidados.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

PREGAÇÃO EM TIAGO 5

Não estranhem a sequência que estou usando. Estou traduzindo versículo por versículo, mas separando a pregação expositiva por assunto. Por isso diverge a sequência dos versículos.

Disponível para baixar a parte 2 do capítulo 5 de Tiago, que abrange a parte c do versículo 3 e a parte c do versículo 5.

Clique aqui para baixar esta parte do sermão.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

PREGAÇÃO EXPOSITIVA EM TIAGO 5

Damos início às mensagens expositivas no capítulo 5 de Tiago. Aqui está disponível para baixar a exposição do v. 1.

"Eia, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai, por vossas misérias, que sobre vós hão de vir".
Clique aqui para baixar este sermão.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

domingo, 13 de janeiro de 2013

ADÃO E SUAS VESTES - TIPOLOGIA EM SENSUS PLENIOR (PARTE 2)


"Fez o Senhor Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu" (Gn 3.21)

A providência se fez presente na vida de Adão e sua mulher. O verbo "fazer" nos versículos 7 e 21 tem seus agentes diferentes. Lá quem "fizeram" foram Adão e Eva (providência humana). Aqui Quem "fez" foi Deus (providência divina). Quando o homem faz não resolve. Quando Deus faz resolve. A providência é necessária, mas quando parte do homem, ela é impotente, mas partindo de Deus, ela resolve.

Para que fosse feita vestimenta de peles, algum animal teria que morrer a fim de que sua pele fosse retirada. Aqui já temos a primeira tipologia do sacrifício de Cristo: a morte vicária, ou substitutiva. Aquele animal do qual foi retirada a pele morreu em lugar de Adão e sua esposa. Ele já era sombra do Cordeiro de Deus, que morreria futuramente em lugar de pecadores. Com aquela morte, Deus pretendia que Adão, ao observar o sangue derramado daquele animal sem culpa, se arrependesse e percebesse quem de fato deveria estar ali! Com a cruz, Deus quer que nós percebamos, ao olharmos para ela, quem de fato deveria ser crucificado, quem deveria realmente sofrer as consequências do pecado!

Em segundo lugar, assim como Deus vestiu Adão e Eva com as peles de um animal que morreu em seu lugar, Deus também nos vestiu com as vestes de justiça de Seu Filho, que morreu em nosso lugar. Era isso que as peles representavam, a justiça de outro aplicada ao pecador. O animal não merecia morrer e Adão não merecia ser coberto, ou expiado (a palavra "expiação" tem esse significado, "cobrir"). Assim também Cristo, não merecia morrer e nem nós merecíamos ser cobertos, termos nossos pecados expiados por Ele. Mas foi exatamente o que aconteceu - fomos objetos da graça. O que aconteceu no jardim do Éden, também aconteceu no Gólgota! O animal carregou a culpa de Adão sendo morto e Cristo carregou a nossa culpa sendo morto na cruz! Adão recebeu as peles daquele animal para cobrir sua culpa diante de Deus, para que Deus não mais o visse nu e nós também recebemos as vestes de Cristo para cobrir nossa culpa diante de Deus, para que Deus não nos veja mais pecadores!

Foi grande a graça ali demonstrada. Ela veio de Deus - "isto não vem de vós", disse Paulo, "é dom de Deus" (Ef 2.8). O que Adão fez não valeu de nada, continuou nu diante de Deus. O que nós fazemos também de nada adianta, continuamos com nossos pecados expostos diante de Deus. Mas o que Deus faz, com isso mesmo Ele Se agrada! Hoje somos justificados, somos vistos por Deus não como pecadores nus e expostos, mas como expiados, cobertos pelo sangue do Seu Filho, assim como Adão também não estava mais nu diante dos olhos de Deus. Hoje somos aceitos por Deus, pois Deus não aceita pecadores; porém, uma vez revestidos pelo sangue de Jesus, Deus nos enxerga como ao próprio Cristo. Isso é maravilhoso!

Não precisamos mais da nossa arrogância. Ela se murchou e se secou. Aliás, ela nunca nos serviu para nada! Humildemente, os justificados reconhecem que as vestes que lhes cobrem não são suas. Por isso são humildes. Sabem, sim, que não são mais vistos como pecadores, mas sabem também que não é por causa de suas obras. Sabem que não estão mais nus diante de Deus, mas sabem também que não é por causa das folhas de figueira. Não é por causa de sua própria providência, mas pela providência de Deus. Estão vestidos, mas não por si mesmos. Alguém morreu para que sua nudez fosse coberta, e alguém sem culpa! Por isso a humildade, porque sempre que se achegarem a Deus com sua nudez tapada, lembrar-se-ão de que estão assim porque o próprio Deus lhes cobriu.

Adão deveria lembrar-se para sempre que foi perdoado sem merecer. Nunca mais seria arrogante, porque contemplou a cena de um pobre animal sangrando diante dos seus olhos, agonizando e morrendo em seu lugar. Os crentes deveriam lembrar-se para sempre que também foram perdoados sem merecer. Deveriam abandonar sua arrogância de pensar que são alguma coisa, porque um dia o Filho de Deus, o Cordeiro Perfeito morreu em seu lugar. 

Eis a graça! Eis o amor de Deus! Eis a justificação! Eis a salvação! Isso é que ela é: substituição - alguém morrendo para que vivamos.

"... e a por sobre os que em Sião estão de luto... veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor para a Sua glória" (Is 59.3).

"Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus" 
(2Co 5.21).

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

ADÃO E SUAS VESTES - TIPOLOGIA EM SENSUS PLENIOR (PARTE 1)


"Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si" (Gn 3.7)

A culpa e a vergonha substituíram a inocência registrada em 2.25: "Ora, um e outro, o homem e sua mulher  estavam nus e não se envergonhavam". Agora era um momento em que tinham de confiar na própria consciência para distinguir entre o bem e sua recentemente adquirida capacidade de ver e conhecer o mal (MacArthur).

Eles precisavam justificar-se. Sua nudez agora os incomodava. Sentiam-se pesados e despreparados como se hoje, talvez, alguém em sã consciência ficasse nu de repente no meio de uma multidão. E ainda, não puderam mais receber a voz de Deus com a mesma paz - estava rompida a tranquilidade da comunhão! Esconderam-se!

Essa é a fuga de todo homem. Não pode mais ter paz com Deus e se esconde. Tipologicamente, as folhas de figueira representam nossa tentativa de nos justificar. Elas falam de uma humanidade culpada que ao mesmo tempo em que é atormentada, procura aliviar a consciência buscando alguma providência. Tudo em vão!

As folhas de figueira se murchariam dentro de pouco tempo e o sol as secaria. Novas providências deveriam ser tomadas. Assim é a humanidade, justifica-se sempre buscando novas alternativas e novos argumentos. Mas ali estão diante do Sol da Justiça todas as folhas de figueira se secando! Isaías disse que tais justificativas são para Deus como o trapo da imundícia (Is 64.6)! Não têm valor algum!

O homem não se cobre suficientemente perante Deus. Sua iniquidade está exposta, seus pecados estão a céu aberto. Moisés disse: "Diante de Ti puseste as nossas iniquidades e sob a luz do Teu rosto, os nossos pecados ocultos" (Sl 90.8). Nada resta ao homem senão a vergonha. Mas o ser humano tem medo da vergonha. Ele sente vergonha de ter vergonha! As folhas de figueira são, na verdade, uma máscara para sua vergonha. Servem apenas para mostrar um impotente envergonhado querendo posar de corajoso e herói. As folhas de figueira são nossas obras. São nossas boas obras, inclusive. Todas elas são tentativas inúteis e vãs de nos parecermos bons diante do Deus contra Quem pecamos e passamos a dever uma explicação. As folhas de figueira são essa explicação! Como criança, quando faz uma traquinagem e tenta desconversar quando o pai lhe exige explicações.

As folhas de figueira não falam de perdão nem de reconhecimento da culpa. São a maneira mais fácil de ver-se livre da situação crítica na qual se encontra. São uma fútil maneira de dizer: "tá tudo bem", quando na verdade não está.

No fim das contas, as folhas de figueira são os remendos de um ego ferido, uma forma de manter o orgulho e a altivez. Ao invés de nos humilharmos, pedirmos perdão e reconhecermos a falha, as folhas de figueira nos fazem continuar arrogantes, tentando encobrir o adultério com Bate-Seba através do assassinato de Urias. Elas são a expressão do homem arrogante contra Deus e Sua Providência. Elas são o reino e o governo do homem. Elas são o caminho para o anticristo.

Todos nós temos umas folhas dessas para encobrir alguma coisa perturbadora que nos envergonha e nos desfaz a pose. Mas um dia essas folhas se secarão, as figueiras se acabarão e não nos restará mais nada, nenhuma explicação nem justificativa perante o Justo Juiz. O que faremos? Como Adão nos esconderemos ao ouvir a voz inconfundível do Criador? Sim. É para lá que todos correm de pavor, para trás dos arbustos, por entre as árvores. As folhas não mais servirão e mesmo assim ainda quereremos algo maior que elas, as árvores. As folhas não bastarão, mas a humanidade ainda quer se esconder. Não somente sua nudez agora, mas esconder-se completamente!

O acerto de contas virá. As folhas não nos ajudarão, as árvores não nos esconderão. Só nos resta uma alternativa...

Continua...

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

PREGAÇÃO EXPOSITIVA EM TIAGO 4.16,17

Queridos, este é o último sermão que expõe o capítulo 4 de Tiago. A partir da próxima semana, se o Senhor quiser, continuaremos disponibilizando a exposição do capítulo 5.

Clique aqui para baixar o sermão em Tiago 4.16,17.

Ou clique aqui para baixar todos os sermões do capítulo 4.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson